São Paulo, domingo, 22 de setembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

As capitais da plástica

PATRICIA DECIA; GABRIELA MICHELOTTI

Los Angeles e Rio de Janeiro são pólos mundiais de cirurgias estéticas
A Califórnia, terra do cinema e da vaidade, é o Estado onde mais se realiza cirurgias plásticas anualmente nos Estados Unidos.
A região é campeã em número de implantes no seio, levantamento dos seios, injeções de colágeno, cirurgias na pálpebra, lipoaspirações e remodelações de nariz, segundo dados da Associação Americana de Cirurgia Plástica.
Em 94, foram 16.561 intervenções cirúrgias em seios, 21% do realizado em todo o país. Lá também aconteceram 24% das 50.838 plásticas em pálpebras feitas nos Estados Unidos no ano.
Na Califórnia estão cirurgiões conceituados como o presidente da associação norte-americana, Garry Brody.
Rio de Janeiro
No Brasil, a capital da cirurgia plástica é o Rio de Janeiro. No país são feitas 120 mil plásticas por ano e 40% delas são realizadas no Rio.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Farid Hakme, diz que essa concentração não existe nem nos Estados Unidos.
"Lá não existe apenas uma cidade capital das plásticas, mas vários centros, como Santa Monica e Los Angeles."
Para Hakme, a fama dos cirurgiões do Rio começou com Ivo Pitanguy.
"Pitanguy é o grande responsável pelo status que a cidade têm. O outro responsável é o próprio clima, que obriga as mulheres a estarem sempre com o corpo a mostra e a quererem fazer plásticas."
Hakme diz que o número de estrangeiras fazendo plástica na cidade aumentou depois que os Estados Unidos proibiram as plásticas de seio com prótese de silicone. "As americanas tomam o avião e fazem a prótese aqui."
(Patricia Decia e Gabriela Michelotti)

Texto Anterior: Dieta, suor e nada de cerveja
Próximo Texto: Plástica em Hollywood
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.