São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 1996
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Montenegro aponta erros

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, acha que a principal falha da "lei Pelé" é não ter estabelecido um período de transição para os clubes brasileiros se adaptarem a nova realidade.
O Botafogo deve ser um dos clubes mais "prejudicados" pela resolução, já que o atacante Túlio, seu principal jogador, deve receber o passe livre em 1997 se a "lei Pelé" não for modificada.
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Folha - Na sua opinião, que pontos deveriam ser mudados na "lei Pelé"?
Carlos Augusto Montenegro - A principal falha é a ausência de um período de transição para os clubes. Acho que um período de três anos seria ideal para os clubes se adaptarem. Os clubes não são nada sem os jogadores.
Também sou favorável que os clubes recebam uma indenização se o jogador for para o exterior.
Folha - O senhor acha que os clubes vão ter prejuízo?
Montenegro - Do jeito que o Pelé fez a resolução, os clubes vão sofrer um 'confisco'.
Para mim, os jogadores nascem livres. Só peço que não prejudiquem os clubes.
Outro problema é a limitação do tempo de contrato. Três anos é muito pouco.

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