São Paulo, quarta-feira, 25 de setembro de 1996 |
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Brasil receberá mais entre países da AL
ANTONIO CARLOS SEIDL
A previsão é da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica), responsável pela divulgação no Brasil do relatório anual da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) que trata dos investimentos mundiais. Octavio de Barros, diretor técnico da Sobeet, estima que o total dos investimentos diretos estrangeiros no Brasil neste ano será de US$ 7,5 bilhões. Sua estimativa para o México é de US$ 3,5 bilhões. Até agosto deste ano, segundo dados do Banco Central, o Brasil recebeu cerca de 3,5 vezes a mais o total de investimentos diretos captados pelo México: US$ 5,4 bilhões, contra US$ 1,5 bilhão. Segundo Barros, o volume de investimentos estrangeiros no México deve cair nos próximos anos. Houve queda de US$ 8 bilhões em 1994 para US$ 7 bilhões no ano passado, em função da crise de 1995 e do esgotamento do processo de privatizações. Megaprivatizações Ao contrário do México, o Brasil vem se preparando para ingressar num novo ciclo de privatizações de grande porte, inclusive a Vale do Rio Doce. É por isso que Barros aposta na entrada de um volume médio de US$ 10 bilhões em investimentos diretos estrangeiros no Brasil nos próximos três anos. "Calculo que de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões virão para as privatizações e o restante virá por conta de investimentos convencionais de matrizes de empresas transnacionais em suas subsidiárias". (ACS) Texto Anterior: Investimento no mundo tem alta de 40% Próximo Texto: Iguatemi comemora 30 anos com campanha de US$ 5 mi Índice |
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