São Paulo, quarta-feira, 25 de setembro de 1996 |
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São Paulo tenta abafar crise interna
ARNALDO RIBEIRO
O pivô da crise é o meia-lateral André, que deu declarações à imprensa após o jogo contra o Vasco, sábado passado, ofendendo o técnico (leia texto ao lado). Ele deve ser punido pela diretoria, que, hoje, se reúne com os atletas para "exigir disciplina". "Os jogadores devem mostrar mais humildade e profissionalismo. Jamais deve haver conflito com a filosofia do treinador. Quem não respeita um técnico campeão do mundo, como o Parreira, merece ser punido", afirmou o diretor José Dias. Além de André, Belletti, Válber e Valdir já contestaram os métodos de trabalho de Parreira. O treinador, que não compareceu ao treinamento de ontem à tarde por estar comemorando o aniversário de seu casamento, se reuniria à noite com os diretores para debater o problema. Segundo José Dias, a crise de relacionamento não impedirá que Parreira cumpra seu contrato com o clube, até julho de 97. "Ele tem todo o nosso apoio", disse. E Parreira tem mesmo planos para continuar. Ontem, sua mulher, Leila, disse à Folha que a família deve se mudar para São Paulo no início do próximo ano. Muller A grande dúvida do São Paulo para o clássico de domingo, contra o Palmeiras, é o atacante Muller, com uma contratura muscular na coxa direita. Texto Anterior: Em Niterói Próximo Texto: André, agora, diz que sente falta de Telê Índice |
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