São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 1996 |
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CUT e Força se mobilizam
JACQUES CONSTANTINO
As centrais entregam ao superintendente do Ministério da Fazenda em São Paulo uma lista de propostas para o incentivo à política industrial. "O governo não está dando importância à geração de renda e de emprego, o que está levando ao sucateamento da indústria nacional", disse João Vaccari Neto, secretário-geral da CUT nacional. "Também queremos combater o arrocho salarial imposto pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), que tem dado aumentos pequenos nas datas-bases", afirmou Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ligado à Força Sindical. Paulinho prevê entre 300 e 500 veículos na carreata, que deve ter início às 13h, em frente ao Ministério da Fazenda. Depois de ir à Fiesp, a carreata segue rumo ao Consulado da Argentina, onde as centrais entregam um documento em solidariedade à greve geral no país. A paralisação na Argentina começa hoje e deve durar 36 horas. Propostas As principais propostas das centrais são: redução da jornada semanal para 40 horas; reposição de perdas salariais de acordo com o INPC -Índice Nacional de Preços ao Consumidor-, entre 12% e 13% até novembro, de acordo com Vaccari; aumento real de salários; participação nos resultados das empresas; garantia de emprego e a criação de delegados sindicais nas fábricas. Texto Anterior: Bancários vão parar em SP Próximo Texto: VW suspende empréstimos pelo dólar Índice |
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