São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 1996
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COB 'procura' US$ 40 mi e auxílio para Sydney-2000

DA REPORTAGEM LOCAL

O Comitê Olímpico Brasileiro lançou ontem, em São Paulo, o projeto "COB 2000", para arrecadar US$ 40 milhões nos próximos quatro anos visando os Jogos de Sydney, na Austrália.
Para efeito de comparação, segundo dados do COB, a equipe olímpica que foi a Atlanta (EUA), nos Jogos deste ano, custou, na etapa final, US$ 3 milhões.
O dinheiro arrecadado será usado na preparação e formação de atletas e profissionais ligados ao esporte, pagamento de despesas para competições nacionais e internacionais, divulgação do Comitê e para desenvolver projeto para criação de um museu do esporte.
O COB pretende amealhar esse montante por meio de contratos de patrocínio. Três empresas atuariam como patrocinadores oficiais, respondendo por uma verba anual de US$ 2 milhões cada, totalizando, ao longo de quatro anos, US$ 24 milhões.
Os US$ 16 milhões restantes viriam de cotas menores, como a de fornecedores oficiais de material esportivo, licenciatura para comercialização da marca do COB, e de empresas que patrocinam eventos da entidade.
Ajuda
"Esperamos receber verba do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto e ter a participação de estatais", disse o presidente do COB, Carlos Nuzman.
Em Atlanta-96, por exemplo, a Embratel foi uma das patrocinadoras da delegação olímpica.
O Comitê fechou acordo com a Varig, cuja cifra não foram revelada, mas segundo o qual a empresa deve fornecer cerca de 2.500 passagens aéreas até o ano 2000.
Também está prevista para 1997 a instalação de um centro olímpico de treinamento no Rio de Janeiro. O provável local desse centro é a Escola de Educação Física do Exército, no bairro da Urca.
Segundo o COB, a construção e aparelhamento de um centro olímpico de bom nível custa cerca de US$ 30 milhões. Os recursos para seria arrecadados de forma independente do "COB 2000".
Ontem à noite, haveria a apresentação do projeto ao mercado publicitário e empresários.

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