São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 1996 |
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Entidade cria curso inicial
DA REPORTAGEM LOCAL Outra iniciativa da Comissão Nacional de Arbitragem de Futebol foi a criação de um curso de árbitros novatos.A Confederação Brasileira de Futebol fez uma tentativa inédita para apressar a renovação do quadro de árbitros do Brasil. Durante 20 dias, 7 "juízes-promessa" viajaram pelo país apitando jogos sob orientação de instrutores. Cada um deles comandou cinco partidas. As despesas com transporte e alimentação foram pagas pelos clubes e pela CBF. Segundo Ivens Mendes, da Conaf, no Estado de São Paulo, o surgimento de novos árbitros é inibido porque a federação local somente convoca juízes experientes para os chamados grandes clássicos. Importação Entre as várias tentativas de melhorar o nível das arbitragens no Brasil surgiu a importação de juízes. O irlandês Dermont Gallagher, o argentino Javier Castrilli, o uruguaio Julio Matto, o alemão Markus Merk e o italiano Pierluigi Pairetto são alguns exemplos de árbitros que atravessaram fronteiras para atuar no Brasil. A queda de qualidade dos juízes locais também é atestada pela opinião de antigos profissionais da área. Para o ex-árbitro José Roberto Wright, os atuais juízes permitem muita violência e o antijogo. "A Eurocopa e a Olimpíada são provas disso. As arbitragens foram lamentáveis", disse. "Os árbitros apitam pensando em agradar aos seus superiores na comissão de arbitragem e na próxima escala de jogos", completou Wright. Para Mendes, Wright está errado. "No tempo que ele atuava, o jogo tinha menos contato e era mais fácil de apitar", afirmou. Texto Anterior: 'Sinal de trânsito' pede rigor aos árbitros Próximo Texto: O que os juízes têm que fazer Índice |
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