São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996 |
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'Fumar é uma opção pessoal'
AURELIANO BIANCARELLI
"Proibir a propaganda do fumo seria inconstitucional", diz Ronaldo Costa, gerente de comunicação social da Abifumo, associação da indústrias do fumo no país. Segundo ele, a propaganda de cigarro obedece a determinações legais e está dirigida ao fumante, não àquele que não fuma. "Trata-se de uma publicidade que não incita ao fumo, mas apenas propõe ao fumante a escolha de uma marca", afirma Costa. Desde 1990, os fabricantes são obrigados pelo Ministério da Saúde a colocar tarjas nos anúncios advertindo para o risco de fumar. A publicidade de cigarro no rádio e na TV só é permitida depois das 21h. A relação do cigarro com o esporte e com desempenho sexual e a presença de crianças e adolescentes nos anúncios são proibidos. As normas foram detalhadas ontem em decreto do Ministério da Justiça que fixa também os locais públicos onde é proibido fumar. Empregos Dados da Abifumo informam que a indústria do cigarro produziu 174,6 bilhões de unidades em 1995, faturou R$ 8,9 bilhões e recolheu R$ 5,7 bilhões em impostos diretos. É a indústria que paga o imposto mais alto, 73,55%. (AB) Texto Anterior: Mundo tem 1 bi de fumantes Próximo Texto: UNE vai entrar na Justiça contra 'provão' Índice |
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