São Paulo, sexta-feira, 3 de janeiro de 1997 |
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Atleta nativo é remédio para o êxodo estrangeiro
RODRIGO BUENO
Tanto a J-League quanto a MLS devem perder nesta temporada renomados atletas estrangeiros. O remédio encontrado por japoneses e norte-americanos para combater esse êxodo de profissionais é incentivar o jogador nativo. Entre os craques que deverão deixar o Japão estão vários brasileiros. Evair, Zinho e Careca já regressaram ao país. César Sampaio também pode retornar ao Brasil. A J-League, em contrapartida, será reforçada com uma segunda divisão, que tem como proposta básica revelar atletas. A Série B japonesa também contribuirá para o aumento do número de times profissionais do país. Dos 16 atuais, a liga passaria a ter 24 ou 28 equipes. Nos EUA, os "figurões" sul-americanos também estão dando espaço para os jogadores locais. O colombiano Valderrama e o boliviano Etcheverry, que devem voltar a seus países, darão lugar aos drafts (atletas universitários). O êxodo estrangeiro, que era encarado como problema, pode virar solução para o futebol nos EUA e no Japão. Dirigentes da J-League e da MLS acham que o engajamento de atletas nativos desenvolve de vez o futebol nos países. (RBu) Texto Anterior: 'Ligas nenês' cuidam da saúde em 97 Próximo Texto: Ilustres desconhecidos incham 28ª Copa São Paulo de juniores Índice |
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