São Paulo, sexta-feira, 3 de janeiro de 1997 |
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Comissão deve apenas advertir Gingrich por irregularidade Republicano deve continuar à frente da Presidência da Câmara CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Gingrich, que tem sido o virtual primeiro-ministro do país desde que seu partido, o Republicano, ganhou a maioria no Congresso em 1994, reconheceu ter dados informações "incompletas, equivocadas e não-confiáveis" à comissão de ética, que investiga a legalidade de um curso universitário dado por ele em 1995. Uma entidade política sem fins lucrativos pagou a Gingrich pelo curso, o que é ilegal. Em 21 de dezembro, o presidente da Câmara admitiu a impropriedade. O Partido Republicano tem maioria de 227 a 208 sobre o Democrata na Câmara. Dois republicanos anunciaram que não pretendem votar em Gingrich na terça-feira que vem. Mas é improvável que mesmo esses dois votem no candidato do Partido Democrata, do governo, Richard Gephardt. O caso ajuda o presidente Bill Clinton, assediado por acusações de ilegalidade nas finanças de sua campanha pela reeleição. Há suspeitas de que cerca de US$ 6 milhões tenham sido obtidos de fontes estrangeiras, o que é proibido. O Asiagate (as contribuições suspeitas têm origem em diversos países da Ásia) é o mais recente de diversos problemas éticos do governo Clinton e tem recebido grande atenção de jornais, revistas e TVs. Clinton e Gingrich são adversários políticos históricos e têm relações pessoais difíceis. Texto Anterior: Preso outro soldado por ataque de Hebron Próximo Texto: Nova lei penal russa 'legaliza' narcotráfico de pequena escala Índice |
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