São Paulo, segunda-feira, 6 de janeiro de 1997 |
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Estilos identificam as tribos dos tatuados
SILVIA RUIZ
Surfistas preferem os tribais e os desenhos relacionados ao mar, como tubarões e cavalos-marinhos, além dos tradicionais dragões. Já os headbangers ficam com temas mais sombrios, como demônios e caveiras. Depois do boom das tatuagens tribais no começo dos anos 90, algumas novas tendências começam a ganhar espaço, como o haida, inspirado nos índios do norte do Canadá, o cyber, que lembra os desenhos das histórias em quadrinhos futuristas, e os temas místicos, como deuses hindus. Palhaços macabros e o Coringa, personagem do gibi do Batman, também estão em alta. Entre as meninas, os desenhos mais procurados atualmente são os tribais, as flores e os golfinhos. A parte do corpo escolhida para tatuar é quase tão importante quanto o desenho. Os tatuadores recomendam pontos que não fiquem muito expostos ao sol, para que as cores não percam o brilho e a tatuagem fique desbotada. Optar por uma tatuagem mais "escondida" também é uma forma de evitar arrependimentos no futuro. Afinal, é bem mais fácil conviver com um pequeno tribal no tornozelo do que com uma caveira na testa. A maioria dos tatuados que se arrependeram diz que acabou enjoando dos desenhos de tanto olhar para eles. As regiões preferidas para tatuar também variam com o tempo. Nos anos 80, por exemplo, nove entre dez garotos tatuados escolhiam o braço. Hoje, o ombro, a batata da perna e a parte interna do braço são as preferências. Para as meninas, a moda de tatuar o peito ou o bumbum é coisa do passado. A onda agora é a região lombar, além do ombro e do tornozelo. (SR) Texto Anterior: Laser salva os arrependidos Próximo Texto: Agende-se para o ano inteiro Índice |
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