São Paulo, segunda-feira, 6 de janeiro de 1997
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Cantor salvou seus 'heróis'

RUBENS LEME DA COSTA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Bowie salvou seus 'heróis'
Além de completar 50 anos, David Bowie celebra também 30 anos de seu primeiro disco "David Bowie". Sua mutação desde então, foi constante.
Foi dele a trilha sonora usada pela BBC quando Neil Armstrong pisou na Lua, em 1969, usou vestidos longos, assumiu ser bissexual, criou o primeiro rock star interplanetário, fez soul music, compôs com John Lennon e foi chamado de nazista.
Não satisfeito, conseguiu ainda dar uma "força"na carreira de dois dos seus ídolos, que estavam até então esquecidos: Lou Reed e Iggy Pop.
Para ajudá-los, Bowie conseguiu que sua gravadora da época, a RCA, desse a cada um deles um contrato.
Suas experiências com os diversos personagens que criou em toda década de 70 (Major Tom, Ziggy Stardust, Soul Boy, Thin White Duke), fez com que Bowie tivesse um bom laboratório para ingressar no cinema.
Entre seus filmes, destaca-se "Fome de Viver", com Catherine Deneuve e Susan Sarandon.
No teatro, foi elogiado na peça "O Homem Elefante". As máscaras, que deram a ele o apelido de "camaleão", foram abandonadas na década de 80. Segundo Bowie foi para "recuperar a saúde mental".
(RLC)

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