São Paulo, segunda-feira, 6 de janeiro de 1997![]() |
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Mata Atlântica sobrevive no Buraquinho
TIAGO OLIVEIRA
Lá podem ser vistas espécies vegetais -como pau-de-jangada e sucupira-mirim- e animais -como preguiça, tatu e tamanduá-mirim- em meio à cidade. Segundo o superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na Paraíba, José Ernesto Souto Bezerra, João Pessoa é a segunda cidade mais verde do mundo, atrás de Paris. Por isso o Ibama quer transformar essa área em jardim botânico. Existem várias trilhas na mata, prontas para que o turista passeie, sempre com um guia do Ibama. Além da Mata do Buraquinho, existem muitas outras áreas verdes que devem ser preservadas. Elas possuem projetos de controle de fluxo para a realização de um ecoturismo que, segundo Bezerra, é a vocação de João Pessoa. Na barra do rio Gramame, em volta da igreja da Guia, as margens do rio Paraíba e vários outros lugares são considerados áreas de proteção ambiental. Para o biólogo João Carlos Costa Oliveira, 32, chefe de uma área de proteção ambiental, um dos maiores problemas que o Ibama tem enfrentado é a pressão imobiliária, que tenta erguer prédios em locais sem infra-estrutura. Outro programa interessante é conhecer a Base de Proteção e Pesquisa do Peixe-Boi-Marinho, na barra de Mamanguape. Hoje ameaçados de extinção, os peixes-bois habitam as águas há 60 milhões de anos. Dois desses animais encontram-se no estuário da barra do Mamanguape, reaprendendo a viver no seu habitat natural. O acesso até a sede não é muito fácil, mas vale a pena conhecer. Basta você ir pela BR-101 e entrar a direita no km 50 e encarar 32 km de terra. Texto Anterior: Professor universitário perdeu amigos quando virou nudista Próximo Texto: Sol se põe ao ritmo do 'Bolero', de Ravel Índice |
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