São Paulo, quarta-feira, 8 de janeiro de 1997
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Santos cria esquema contra ambulantes

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de Santos iniciou ontem uma superoperação para bloquear o êxodo de camelôs da cidade de São Paulo que estão descendo ao litoral atrás do paulistano em férias.
Apenas ontem, cerca de 100 barracas foram apreendidas, segundo o secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo, Ely Carvalho da Silva Júnior, 42.
"Recebemos ordem do prefeito Beto Mansur (PPB) para não deixar que esses vendedores ambulantes entrem na cidade e sujem as ruas", disse Carvalho, que desconhece o número de camelôs da capital que se fixaram em Santos este verão.
Segundo o secretário, há hoje em Santos 1.379 camelôs cadastrados. "Devemos ter a mesma quantidade de pessoas trabalhando no comércio ambulante sem a licença da prefeitura", avalia Carvalho.
O secretário faz mistério sobre a formação da barreira anti-camelôs. "Se eu contar, eles driblam e escapam da fiscalização. Mas pode ter certeza que vamos pegá-los", afirmou.
Comércio
O presidente da Associação Comercial de Bertioga, Fernando Sena, disse ontem que a decretação de calamidade pública prejudicou o comércio da cidade.
Segundo ele, até o final de dezembro o movimento já era 30% superior ao do início da temporada de verão do ano passado.
Após o decreto de calamidade pública (no dia 3 de janeiro), houve uma queda de 20% por causa dos turistas que foram embora e dos que deixaram de ir para a cidade em razão do problema.

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