São Paulo, sábado, 11 de janeiro de 1997
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Poluição afeta Guanabara

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os banhistas cariocas devem esperar pelo menos 24 horas após um dia de chuvas para ir à praia.
Essa é uma das recomendações da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) para o uso das praias liberadas para o banho na cidade.
Segundo a gerente do Projeto de Qualidade de Praias da Baía de Guanabara, Dóris Botelho, a qualidade fica comprometida com as chuvas.
Canais que escoam esgotos e detritos interferem nas praias.
Na cidade do Rio, o monitoramento das praias feito pela Feema é semanal. No resto do Estado, o acompanhamento é mensal.
São recolhidas amostras das águas para detectar o nível bacteriológico e é feita uma vistoria por técnicos para detecção de índices de poluição.
A liberação das praias segue os índices de balneabilidade estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente.
Impróprias
As chamadas praias interiores à baía de Guanabara são consideradas impróprias para banho.
Segundo Botelho, praia Vermelha, Urca, Botafogo e Flamengo vêm apresentando constantes resultados de poluição.
As praias recomendadas para o banho -como Ipanema, Arpoador, Copacabana, Leme e Barra da Tijuca- têm restrições em locais onde há proximidade de canais e presença de línguas negras (canais que escoam esgotos e os detritos carregados pelas chuvas).

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