São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997 |
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Acusados de assassinar policial são mortos pela polícia em PE
FÁBIO GUIBU
Segundo o delegado de Roubos e Furtos, Eduardo Porto, 45, coordenador da operação, os suspeitos foram mortos a tiros "por reagirem à ordem de prisão". Parentes das vítimas dizem que houve assassinato premeditado. A ação ocorreu às 5h e mobilizou 20 homens, divididos em cinco equipes. Cada grupo, disse o delegado, ficou responsável pela prisão de um suspeito. Ninguém foi preso. Todos foram mortos. Nenhum policial civil foi ferido. Entre os mortos estão o PM reformado Wilson Soares de Souza, 34, e os irmãos Antonio Geronimo, 19, Valmir Barbosa, 22, e José Alexandre da Silva, 24. A quinta vítima é Edmilson José de Oliveira. Segundo o delegado, os cinco fariam parte de uma "quadrilha especializada em assaltos e extermínios." Souza seria o líder. A atuação do grupo, disse Eduardo Porto, era investigada pelo policial assassinado domingo. Passos e o informante foram mortos com cinco tiros cada. A denúncia de que os cinco teriam participado do crime foi feita por dois motoristas de táxi presos anteontem, acusados de transportar a suposta quadrilha. Com base nas informações fornecidas pelos taxistas, Porto montou uma estratégia para surpreender os suspeitos em suas casas. Segundo o delegado, durante a tentativa de prisão houve troca de tiros. As vítimas, afirmou, foram socorridas. Cinco revólveres que teriam sido usados contra os policiais foram apresentados na delegacia. Os motoristas de táxi foram autuados em flagrante, acusados de co-autoria na morte do policial civil e do informante. Texto Anterior: Menores são resgatados da Febem Próximo Texto: Advogado tenta liberdade para pai que atirou e matou o filho Índice |
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