São Paulo, quinta-feira, 16 de janeiro de 1997
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Bovespa acumula alta de 8,9% no ano

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa operou ontem em baixa durante as primeiras horas do dia, provocada pelas ordens de venda disparadas pelos investidores interessados em realizar lucros.
Na parte da tarde, o Ibovespa, índice que acompanha os preços das ações mais negociadas, mudou o sentido e fechou com alta de 0,6%. No mês o Ibovespa já subiu 8,9%.
Mais uma vez o mercado de ações de São Paulo registrou expressivo volume de negócios, com um movimento financeiro no dia de R$ 662 milhões.
Os números referentes ao investimentos estrangeiro na Bovespa, divulgados ontem pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), demonstram que o mercado brasileiro continua atraindo capital.
Somente até o dia 10 de janeiro, segundo os números da CVM, entraram na Bovespa quase R$ 300 milhões, mesmo com a perspectiva de incidência da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras).
Câmbio
O Banco Central voltou a alterar ontem a minibanda de variação do dólar comercial. Agora as cotações podem oscilar no intervalo de R$ 1,0425 (piso) a R$ 1,0475 (teto).
O ágio no mercado paralelo de dólar já começou a cair. Ontem a diferença entre a cotação do dólar comercial e a do dólar negociado no paralelo estava próxima de 6%. Na virada do ano, o ágio chegou a bater os 11%.
A queda do ágio já era algo esperado pelo mercado principalmente por causa da menor procura por parte dos principais compradores -turistas, sacoleiros e empresas interessadas em entrar em 97 com o caixa oficial "zerado".
Nova York
A Bolsa de Nova York operava ontem à tarde com forte tendência de baixa no preço dos seus papéis mais negociados, provocada pela alta das taxas pagas pelos títulos norte-americanos de 30 anos.
O índice Dow Jones chegou a cair mais de 45 pontos, a 6.716,49, depois de registrar novo recorde de alta no dia anterior.
Os investidores norte-americanos estão atentos agora aos balanços que começam a ser divulgados, como foi o caso do da Intel, do setor de tecnologia. O lucro da empresa dobrou no ano passado, comparado ao de 95, por causa das vendas da sua linha Pentium.

Com agências internacionais

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