São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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Acabamento interno não empolga motorista

MARCELO TADEU LIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Se a beleza externa é incontestável, o roadster Z3 não chega a ser um primor em rapidez, ao contrário do que sugere seu aspecto agressivo.
Os números do teste realizado pela Folha e pelo Instituto Mauá confirmam a tese: o roadster acelerou de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos. A marca não deixa a desejar, mas poderia ser melhor para um carro de estirpe esportiva.
Já nas retomadas de velocidade (ideais para medir o comportamento do veículo em ultrapassagens), o Z3 inspirou confiança, graças à elasticidade de seu motor, de 1.900 centímetros cúbicos (cc) e 16 válvulas.
Em curvas, o Z3 também mostrou comportamento exemplar. A direção hidráulica mantém-se firme quando necessário (em altas velocidades), aumentando a sensação de segurança ao volante.
Por dentro, o motorista conta com bom nível de conforto. O espaço interno é valorizado pela grande distância entre os eixos (2,46 metros).
Os bancos de couro têm regulagem elétrica de altura e distância dos pedais, mas a inclinação do encosto é manual.
Já a coluna de direção não oferece regulagem de altura, uma falta grave para um carro de US$ 80 mil.
Os instrumentos, bem posicionados, possibilitam rápida leitura.
O acabamento interno, porém, deixa a desejar para um carro de sua categoria: é simples demais. A impressão que fica é que faltou inspiração após projetar a carroceria.
Outra falha: o carro poderia contar com acionamento elétrico da capota, para garantir maior conforto aos ocupantes.
(MTL)

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