São Paulo, segunda-feira, 20 de janeiro de 1997
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Acervo inclui gravações

DA AGÊNCIA FOLHA EM SÃO LUÍS

Números raros de jornais e revistas antigos, muitos até já extintos, e gravações em fita cassete com transmissões da "era de ouro" do rádio.
Tudo isso está entre as atrações da coleção particular de José Talvany Ramos, que não se resume apenas a recortes sobre rádio e TV.
Além das pastas sobre a história dos meios de comunicação, organizadas por ele, Ramos guarda cerca de 3.000 exemplares de jornais do Estado do Maranhão.
Ele possui ainda 1.100 revistas semanais (incluindo o nº 1 da Veja), 200 fitas com gravações de programas de rádio antigos e um aparelho de rádio a válvulas, fabricado em 1956.
Entre as fitas cassete, que ele adquiriu de colecionadores do Rio de Janeiro, há preciosidades como as narrações das finais da Copa do Mundo de 1958 e 1962, quando o Brasil foi campeão, radionovelas e apresentações das famosas cantoras da época de ouro do rádio.
Na área de política, vale destacar os depoimentos dos então presidentes Getúlio Vargas e Jânio Quadros na antiga rádio Nacional do Rio.
Ramos tem também publicações extintas, como exemplares da revista "Vida Doméstica" (1947), do jornal paulista "O Mensageiro do Lar" (1941) e da revista carioca "Arte de Bordar" (1949).
Ele tentou no ano passado registrar seu acervo de "velharias" no "Guinness, o Livro dos Recordes", mas sua inscrição foi rejeitada, porque o livro não tinha categoria adequada para a coleção dele.
"Eu não tinha com quem comparar minha coleção. Acho que é o maior acervo privado do Brasil", afirma.

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