São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997
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Aluguel de 200 m² no bairro sai cerca de R$ 2.500

DA REPORTAGEM LOCAL

As associações agropecuárias instaladas no parque da Água Branca (zona oeste de São Paulo) não pagam aluguel pela utilização das sedes.
Imobiliárias consultadas pela Folha calculam que o preço do aluguel de um imóvel comercial de 200 m2 localizado em Perdizes, nas imediações do parque, é de cerca de R$ 2.500 mensais.
O bairro é uma região valorizada, com grande procura por imóveis.
A sede da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga, que está no parque desde 1950, possui 576 m2; a da associação dos criadores de quarto-de-milha tem 346 m2.
Com a mudança das sedes para as novas salas, a Secretaria da Agricultura pretende cobrar aluguel das associações, mas ainda não definiu o valor.
Na semana passada, a Secretaria da Agricultura solicitou a desocupação de 11 entidades instaladas na Água Branca. Elas têm prazo de 30 dias para deixar o parque.
Essas associações não pagavam o rateio das contas de água e luz, que gira em torno de R$ 300/mês.
"A maioria estava inadimplente há mais de um ano, com meses intercalados", diz Joaquim Teotônio Neto, administrador do parque.
A comissão de trabalho formada pelas associações encara essa medida como uma forma de intimidar as demais entidades.
"Isso é uma maneira de desencorajar a comissão em relação às decisões que ela pode tomar", afirma um dos membros da comissão, que não quis se identificar.

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