São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997 |
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Acusação aposta na premeditação
SERGIO TORRES
Os promotores Maurício Assayag e José Muiños Piñeiro Filho centrarão a acusação na tese de que Pádua e Paula Thomaz planejaram com antecedência a morte de Daniella Perez. O assistente de acusação, advogado Arthur Lavigne, chega a falar que o assassinato foi praticado durante um ritual de magia negra. Segundo ele, o casal seria adorador da imagem de um preto velho, a quem dedicaria sacrifícios. Para sustentar a tese de que o crime foi planejado, a acusação se valerá do depoimento do garagista Cesarino Manoel do Nascimento. Nascimento trabalhava no prédio em que o casal morava, em Copacabana (zona sul). Em depoimentos dados à polícia e à Justiça, ele afirmou que, quando deixou o prédio na tarde anterior à noite do assassinato, Paula levava no carro um lençol e um travesseiro. Para a acusação, o fato de carregar lençol e travesseiro indica que Paula pretendia tornar mais confortável o tempo em que ficaria abaixada na parte traseira do carro à espera do encontro entre o marido e Daniella. A acusação não admite a hipótese de que Daniella e Pádua mantivessem um caso amoroso. Segundo os promotores, a atriz tinha com Pádua uma relação de coleguismo, já que os dois trabalhavam na mesma novela. Frentistas A acusação pretende ainda explorar a versão dos frentistas Flávio de Almeida Bastos e Danielson da Silva Gomes. Os dois dizem ter visto Pádua atacar Daniella com um soco no rosto, no posto de gasolina em que trabalhavam. A história contada pelo frentista Antônio Clarete também será explorada pela promotoria. Ele diz que removeu manchas de sangue do carro de Pádua. (ST) Texto Anterior: Guarulhos tem novo prefixo de telefone; Supermercados podem abrir no domingo; TJ confirma sentença do falso médico Pascini; Conta telefônica com atraso dá multa de 2% Próximo Texto: Como será o julgamento Índice |
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