São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997
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A ACUSAÇÃO

JOSÉ MUIÑOS PIÑEIRO FILHO - Como promotor lotado no 2º Tribunal do Júri, atua nos três processos mais rumorosos da Justiça fluminense nos últimos quatro anos -o caso Daniella Perez, o massacre da Candelária e a chacina de Vigário Geral- e tem 39 anos. No caso da Candelária, Piñeiro conseguiu a condenação de dois dos réus da Candelária, Marcus Vinicius Borges Emmanuel e Nelson Cunha, a 261 anos de prisão. A sentença de Emmanuel, em segundo julgamento, foi reduzida a 89 anos. O promotor entrou em choque com a advogada Cristina Leonardo, do Centro Brasileiro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, ao pedir a absolvição de três outros acusados.

MAURÍCIO ASSAYAG - Também promotor lotado no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, divide com José Muiños Piñeiro Filho as principais decisões, tanto no caso Daniella Perez como no massacre da Candelária e na chacina de Vigário Geral. Com 37 anos de idade, é mais reservado que Piñeiro e tem deixado a maior parte dos contatos com a imprensa para o colega, a quem apóia incondicionalmente nas decisões. Nos dois julgamentos de Marcus Vinicius Borges Emmanuel, acusado pela chacina da Candelária, deixou o júri a cargo de Piñeiro. Apesar disso, permaneceu o tempo todo no tribunal. O primeiro julgamento de Emmanuel durou 24 horas.

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