São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997
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Jogadores apostam em retorno

JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MARINGÁ

Os jogadores e a comissão técnica do Maringá Futebol Clube esperam um retorno financeiro que compense o recebimento de um salário mínimo como pagamento.
O técnico Dirceu Mendes, 43, estreante na profissão, e o preparador físico Fábio Galvão Vilardo, 28, afirmam que a criação da cooperativa serviu para criar entre os jogadores "uma quase solidariedade compulsória"
"O desempenho de cada um irá contribuir para que o grupo obtenha vantagens", disse o técnico.
Mendes, ex-lateral do Grêmio de Porto Alegre (campeão brasileiro em 81), disse que a grande vantagem "é que não terá jogador fazendo corpo mole ou jogando machucado, muito comum no sistema tradicional, quando cada um sabe o que vai ganhar na assinatura do contrato".
O lateral Marquinhos Astorga, retornando ao Maringá depois de um empréstimo frustrado ao Corinthians, afirma que a cooperativa "aumentou a responsabilidade de todos, pois o sucesso de um é lucro para os outros".
A tabela do Paranaense-97 frustrou a expectativa de boas rendas dos jogadores.
O Maringá vai jogar fora de seu estádio contra os três grandes clubes da capital (a primeira fase do paranaense será em turno único), mas aumenta as chances de classificação para o octogonal.
"A tabela não ajuda em renda, mas, se passarmos da primeira fase, os lucros serão certos", confia o treinador Dirceu Mendes.
(JM)

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