São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997
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São Paulo ameaça André com suspensão

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Revoltado com as atitudes do jogador André, o São Paulo ameaçou suspendê-lo por um mês.
Alegando falta de ambiente, o meia-lateral queria defender o Corinthians, mas o São Paulo não aceitou negociá-lo com o rival.
Irritado, André faltou ao primeiro treino da semana. "Não é certo ele forçar a saída. Ganha bem, assinou contrato por dois anos e tem que cumprir. Não vendemos ninguém sob pressão", disse o presidente Fernando Casal de Rey.
"Nós o avisamos que, se continuar com manhas e atitudes inadequadas, acabará ficando parado, com contrato suspenso e sem receber durante um mês."
Procurado pela Folha, André não quis se manifestar.
O presidente são-paulino está indignado com o GAP (Grupo de Apoio à Presidência do Corinthians). "Dirigentes que se dizem profissionais têm que respeitar as regras. Eles fizeram a cabeça do André para que fosse jogar no Corinthians. Tinham que ter falado conosco antes."
Segundo o dirigente, se o São Paulo vender o atleta irá querer outro como reposição. "Ao Corinthians, pedi o Marcelinho. Mas não fui antes falar com o jogador e atrapalhar sua renovação de contrato com o clube."
O empresário Juan Figger, que almoçou ontem no centro de treinamento do São Paulo, pode negociar André para a Espanha.
Caso Muller
A diretoria são-paulina espera hoje a chegada de um representante do Perugia, da Itália, para acertar a liberação do atacante Muller. O São Paulo pede R$ 1,8 milhão.
"Assinamos contrato quando a lei dava passe livre a jogadores com 32 anos, não 30", disse de Rey. "O Muller é um grande atleta, mas um péssimo profissional."

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