São Paulo, sábado, 25 de janeiro de 1997 |
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Família anuncia fim de sequestro em MG Mas polícia mantém investigações CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
Proprietário da rede de supermercados ABC, de Divinópolis (MG), Amaral ficou 54 dias em cativeiro. A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou, porém, que a polícia não tem conhecimento da libertação e que continuam as buscas pela quadrilha de sequestradores em Goiás e no Rio. Segundo a família, o empresário foi libertado na BR-040, que liga Brasília a Belo Horizonte, com o Fiat Uno de sua propriedade. Após a libertação, Amaral teria se dirigido para Belo Horizonte, onde estaria se restabelecendo em casa de parentes. A namorada do empresário, Maria Aparecida Malta, 38, continua em poder dos sequestradores. Ela foi sequestrada na companhia do empresário. Segundo o advogado Fausto Varela, porta-voz da família do empresário, a libertação teria sido uma demonstração de que os sequestradores estão dispostos a soltar a outra refém. Varela disse que os sequestradores não querem mais o pagamento de resgate, mas a libertação de suas mulheres, presas pela Polícia Civil de Minas Gerais. As mulheres de Gílson Cabral dos Santos, Marco Arruda Brandão e Luiz Carlos Arruda Brandão, apontados como sequestradores, estão presas no Departamento de Operações Especiais (Deoesp), em Belo Horizonte, desde o início da semana. Gílson Santos e Marco Antônio França Maio também estão presos. Luiz Brandão chegou a ser preso, mas conseguiu escapar depois de soltar as algemas que o prendiam a um carro da polícia, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O superintendente da Polícia Civil de Minas Gerais, Francisco Eustáquio Rabelo, disse que os presos não serão usados como barganha com os sequestradores. "É ilegal." Texto Anterior: Família de operário recorre de sentença Próximo Texto: Polícia acha mais dois decapitados Índice |
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