São Paulo, quarta-feira, 29 de janeiro de 1997
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Promotoria quer evitar saída de Pádua

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

A promotoria estuda recorrer contra a sentença que condenou no sábado o ator Guilherme de Pádua a 19 anos de prisão pela morte da atriz Daniella Perez. O recurso teria por objetivo impedir que Pádua consiga a liberdade este ano.
Por estar preso há mais de quatro anos, ele tem direito de requerer autorização para trabalhar fora, voltando ao presídio para dormir.
Se a promotoria recorrer, o advogado de Pádua, Paulo Ramalho, não poderá requerer a progressão de regime. O condenado ficaria preso até o julgamento do recurso, o que deve demorar um ano.
A decisão dos promotores Maurício Assayag e José Piñeiro Filho deverá ser tomada manhã. O prazo para o recurso acaba sexta-feira.
Antes de decidirem, os promotores querem ouvir o advogado Arthur Lavigne, assistente de acusação contratado por Glória Perez.
O advogado de Pádua ameaça pedir a anulação do julgamento caso a promotoria recorra. Hoje, Ramalho pode entrar com recurso pela anulação no fórum carioca.
Pádua foi condenado a 19 anos, acusado de matar a atriz Daniella Perez em 28 de dezembro de 1992.
Pádua e a ex-mulher, Paula Thomaz, são acusados ainda de terem roubado US$ 6.000 que estariam com Daniella.
O Ministério Público pediu ao juiz que o casal seja levado a novo júri popular pelo suposto roubo. Pádua sempre negou ter ficado com o dinheiro. Paula Thomaz sustenta que nem esteve no local do crime.

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