São Paulo, quarta-feira, 29 de janeiro de 1997 |
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Sobra espaço para o crescimento do setor este ano
DA REPORTAGEM LOCAL Um milhão de micros é ainda um volume muito pequeno para o tamanho do Brasil, dada a má distribuição da renda no país.A avaliação é de Rui Campos, diretor da Fenasoft, para quem taxas de expansão de 30% ao ano são naturais, considerando a demanda reprimida há anos. Mais conservadora, a Abinee projeta crescimento de 20% ao ano até o ano 2000. Para Fernando Loureiro, diretor, os principais espaços estão ocupados e o mercado tende a uma acomodação. "De todo modo, nenhum outro setor vai crescer tanto", pondera. Mario Bethlem, presidente da IBM, acredita que a economia estável garantirá um crescimento de 12% para sua empresa em 97. O percentual que a Compaq pretende atingir este ano é segredo, mas Jorge Schreurs, seu presidente, quer continuar crescendo acima da média do mercado. Para isso, a Compaq deve investir US$ 40 milhões, o dobro dos recursos aplicados no país em 96. Já a Microsoft Brasil espera crescer 40% em 97, em função dos novos softwares que vai lançar. Agora em fevereiro, saem do forno o pacote de programas "Office 97" e o sistema operacional "Windows NT Workstation 4.0". Mauro Muratório Not, diretor-geral da Microsoft, conta ainda com a consolidação do "Windows 95", e com o lançamento, em março, do "Exchange 4.5", programa para trabalho em grupo. O grande desafio, para Muratório, é conquistar o que puder de clientes entre 12 mil médias e 1 milhão de pequenas empresas, e dos 16 milhões de lares com renda acima de cinco salários mínimos. Marcar presença nos magazines e supermercados está nas prioridades de todos que contam com a expansão do mercado doméstico. Texto Anterior: Compaq passa a liderar ranking dos PCs Próximo Texto: Internet a cabo pode ser a sensação de 97 Índice |
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