São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997
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Fundo registra perda de R$ 4,9 bilhões

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os fundos de curto prazo registraram retirada de R$ 847 milhões no último dia 23, quando começou a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
A retirada líquida acumulada em janeiro chegou a R$ 4,954 bilhões, ou 27,63% do saldo que esses fundos tinham no final de dezembro.
Os aplicadores estão retirando dinheiro dos fundos de curto prazo porque esse investimento passou a ter rentabilidade negativa, em alguns casos. Mas, no dia do início da cobrança da CPMF, o saldo nos FIFs (Fundos de Investimento Financeiro) de curto prazo permanecia alto, com R$ 17,926 bilhões aplicados.
O saldo remanescente se explica porque em alguns casos o curto prazo pode ter rendimento positivo, dependendo do tempo que o dinheiro ficar aplicado e da taxa de administração cobrada pela instituição que mantém a carteira.
Em janeiro, as maiores perdas acumuladas foram do CDB prefixado. Até o dia 23, saques superaram depósitos em R$ 6,239 bilhões. O dinheiro está saindo do CDB porque é cobrada a CPMF sempre que a aplicação é renovada, pois os recursos devem passar pela conta corrente do investidor.
O FIF (Fundo de Investimento Financeiro) de 60 dias teve, até o dia 23, captação líquida de R$ 17,867 bilhões.

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