São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 1997 |
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Clube dos 13 mantém Koff e deverá ter profissionais
HUMBERTO SACCOMANDI
Caso permaneça, Koff pretende profissionalizar o Clube, contratando diretores remunerados para cuidar dos interesses das equipes. Pelo estatuto do Clube dos 13, o presidente tem de presidir um clube-membro. Como Koff deixou a presidência do Grêmio em dezembro, não poderia se reeleger. A Folha entrou em contato com dirigentes de cinco clubes: São Paulo, Flamengo, Vasco, Atlético-MG e Cruzeiro. Todos se disseram favoráveis à alteração no estatuto e à permanência de Koff. "É melhor ter um ex-presidente de clube na direção. Sem os compromissos de presidir um clube, ele terá mais tempo e poderá se dedicar mais a todos", disse Kleber Leite, presidente do Flamengo. Além desses cinco votos, Koff tem o apoio de Grêmio e Palmeiras, o que já garante a maioria para mudar o estatuto na reunião marcada para segunda em São Paulo. Modernização Koff disse à Folha ontem que só aceitará permanecer no cargo se puder realizar uma plataforma mínima de mudanças. "Se for para continuar como está, não quero. Cansei de cargos honoríficos." Segundo ele, nos próximos dois anos vão ocorrer mudanças profundas no futebol brasileiro, como a criação da liga de clubes, a introdução do passe livre etc. "Os clube estão sempre correndo atrás do fato. Temos de mudar, nos antecipar, criar o fato." Ele citou como exemplo as más negociações de direitos de transmissão com as TVs, que é uma das atribuições do Clube, além de estabelecer a fórmula de disputa do Campeonato Brasileiro. "De um lado, você tem o dirigente, um amador, e, de outro, um profissional altamente qualificado", afirmou. Para mudar isso, Koff pretende aproveitar o modelo que ele introduziu no Grêmio, contratando especialistas remunerados, que trabalham com metas, são cobrados e podem ser demitidos. Texto Anterior: Farah veta as imagens Próximo Texto: São Paulo cede Axel e busca Raí em Paris Índice |
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