São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 1997
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Túlio decide 'inflacionar' apólice de suas pernas

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O atacante Túlio discute com o banco Excel Econômico, patrocinador do Corinthians, segurar suas pernas por um valor superior a R$ 3 milhões.
"Tive a idéia porque minhas pernas valem muito", afirmou o jogador. "No começo, pensei em R$ 3 milhões, mas depois pensei melhorar e decidi segurar por um valor maior."
Túlio não sabe quanto pagará pelo seguro. "O Excel está estudando propostas de várias companhias para me oferecer a melhor alternativa. Em troca do seguro, posso fazer algumas campanhas publicitárias."
O jogador deve se reunir com a diretoria do banco na semana que vem para definir a questão.
"Não sou o primeiro nem serei o último", brincou. "Você tem que valorizar o que tem de bom. Se a Cláudia Raia segurou as coxas dela, por que eu não posso segurar as minhas?", perguntou.
Chuvas e trovoadas
Uma das preocupações de Túlio é com a violência de zagueiros "menos talentosos". "Acho importante que façam campanha contra a violência, que punam as faltas com maior rigor, como estão fazendo no Rio-São Paulo."
Mas a marcação dos zagueiros não é a única coisa que deixa o jogador inquieto. Além de se proteger das faltas, fazendo seguro, Túlio quer "derrotar" o trânsito de São Paulo.
"Com tempestade que não acaba mais, nunca sei a que horas chegarei ao treino. Estou pensando em ir de helicóptero ao Corinthians."
No início da semana, o clube chegou a cancelar os treinos porque a forte chuva deixou impraticável o único campo do Corinthians, em Itaquera, que tinha um mínimo de condição de receber os atletas.
Sem treinar o conjunto, Túlio teme que o time possa entrar desentrosado na estréia do Paulista-97, em 9 de fevereiro, contra a Inter, em Limeira.
Apesar das dificuldades iniciais, Túlio não reclama de São Paulo. "Já cheguei adaptado à cidade. O difícil foi me acostumar à Suíça. No Brasil, tudo é fácil."
(JCA)

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