São Paulo, quinta-feira, 2 de outubro de 1997
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guia do acervo

FEDERICO MEGOZI

Quem não é o maior tem que ser o melhor. Ao menos, o melhor da América Latina. Tarefa que o MASP desempenha com brilho -e dificuldades- há exatos 50 anos. O Masp é o museu com a cara do Brasil. Não se pode exigir mais dele, quando não se exige mais do país. É um museu de acervo relativamente pequeno, mas -até seus detratores reconhecem- excepcional. E oferece um excepcional passeio por oito séculos de história da arte. Uma ou outra atribuição mudou, mas as atribuições mudam em todos os museus. O que não se contesta é a excelência dos quadros que Pietro Maria Bardi, junto com o olho matreiro de Assis Chateaubriand, desviou do Primeiro Mundo e trouxe para cá.
Que há falhas no acervo, sabem todos. Entre os impressionistas e pós-impressionistas, só para citar o melhor núcleo, faltam Pissaro, Seurat. Mas a questão não é tanto mencionar as lacunas que resta preencher, mas as lacunas que o Masp preencheu.
É o que se verá a seguir!

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