São Paulo, sexta-feira, 3 de outubro de 1997
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Cade não admitirá restrições no contrato Odebrecht e Petrobrás

Gesner de Oliveira diz que resposta tem de ser rápida

ISABEL VERSIANI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Cade, Gesner Oliveira, disse ontem que, ao analisar o contrato assinado entre a Odebrecht e a Petrobrás para a implantação de um pólo petroquímico em Paulínia (SP), o órgão não "admitirá restrições que impeçam a igualdade de condições para outros grupos".
Segundo Oliveira, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) pretende fazer uma análise cuidadosa das cláusulas sexta e oitava do contrato para ver se elas têm "razoabilidade técnica e econômica".
Essas cláusulas estabelecem que as duas empresas terão que se consultar mutuamente antes de definir outros empreendimentos na área petroquímica.
Ele afirmou que a análise do caso deve ser feita "muito rapidamente" pelo Cade. "A sociedade está demandando uma resposta rápida e técnica para esse caso", disse Oliveira, que está em Bruxelas (Bélgica) e falou à Folha por telefone.

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