São Paulo, sexta-feira, 3 de outubro de 1997
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Bolsa movimenta R$ 1,3 bi e sobe 1,8%

LUIZ CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Em mais um dia de otimismo, embalado pelas discussões em torno do modelo de privatização do Sistema Telebrás, o mercado financeiro registrou ontem queda das cotações do dólar futuro e alta na Bolsa paulista, que fechou com valorização de 1,83%.
O volume de negócios com ações foi forte: R$ 1,321 bilhão.
É importante lembrar que começa a ganhar importância a proximidade de vencimentos no mercado de opções, o que acaba inflando o volume de negócios.
Serviu também para animar os investidores nacionais o bom desempenho dos títulos da dívida brasileira no mercado de Nova York, por conta da revisão do "risco Argentina", que teve reflexo positivo sobre a avaliação de outros papéis sul-americanos.
A revisão foi feita pela empresa de avaliação de risco norte-americana Moody's e levou em conta o bom desempenho do processo de ajuste fiscal que o governo argentino vem realizando.
Com isso, o principal título brasileiro negociado em Nova York fechou com alta de quase 1%, também influenciada pelo recuo do rendimento dos títulos da dívida norte-americana.
No mercado de dólar para entrega futura, negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as cotações continuaram em queda, "queimando" parcela da alta excessiva de setembro.
A moeda norte-americana para entrega em novembro, por exemplo, terminou o dia projetando correção cambial de 0,84% para outubro. Há algumas semanas, essa taxa chegou a ser de 0,91%.
Nova York
A Bolsa de Nova York fechou ontem pelo segundo dia com o índice Dow Jones acima dos 8.000 pontos. Desde 20 de agosto, o índice andava abaixo dessa marca. A alta no dia foi de 0,15%.

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