São Paulo, sexta-feira, 3 de outubro de 1997 |
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Rodman diverte no insosso "A Colônia"
MIKE CLARK
Não chega a surpreender que Rodman seja mais divertido de se ver no filme do que os outros dois protagonistas, dada a gama de brincos na orelha e no nariz que ostenta, sem falar no cabelo do ator, que muda de cor a todo momento. No papel de um amigável contrabandista de armas que anda de moto e afirma saber pilotar aviões, Rodman dá uma mão tamanho GG a Van Damme, em meio a muitas referências cômicas tiradas do basquete. Van Damme, que está aposentado e só quer viver tranquilamente com a mulher grávida, é contratado para acabar com o terrorista Rourke -que, em algo que soa como uma tentativa de racionalizar os grunhidos que são sua marca registrada, é descrito como "enigmático", no material de divulgação preparado pelo estúdio. Boa parte da primeira hora é desperdiçada num centro de espionagem composto só de homens -uma espécie de clubinho de espiões esgotados-, relegando ao animado clímax final a tarefa de tentar resgatar o filme do nada. Final, aliás, mais maluco do que uma sequência anterior da produção, em que Rodman (de cabelo verde) observa monges navegando na Internet. Acho que nem na Terra estamos mais. Tradução Clara Allain Filme: A Colônia Produção: EUA, 1997 Direção: Tsui Hark Com: Jean-Claude Van Damme, Dennis Rodman, Mickey Rourke Quando: a partir de hoje, nos cines Gazeta, Center Penha 2 e circuito Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: TV digital chega aos EUA no início de 98 Índice |
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