São Paulo, quarta-feira, 8 de outubro de 1997
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Pontos da defesa de Paulo Afonso

. Toda a operação de emissão de R$ 604 milhões em títulos foi submetida ao Senado e ao Banco Central, que a autorizaram
. A ordem de serviço para autorização da emissão dos títulos, assinada por Paulo Afonso em 1988, não é falsa, diferentemente do que concluiu a CPI da Assembléia. Ela foi apresentada ao BC, que a aceitou
. Se houve erros, foram causados pela negligência e omissão dos senadores e do BC, que têm a obrigação de fiscalizar esse tipo de operação
. A operação catarinense foi semelhante à realizada em outros locais, como São Paulo, Alagoas e Pernambuco. Isso reforça a tese de negligência das instituições federais
. A contratação do Banco Vetor para negociar os títulos não precisava, obrigatoriamente, ser feita por licitação, já que a emissão dos títulos foi amplamente divulgada. Se não apareceu outra instituição, é porque não houve interesse
. A comissão paga ao banco, de R$ 33 milhões -o equivalente a 5,5%-, corresponde ao valor de mercado
. Não há legislação específica dispondo sobre a forma como os recursos da emissão de títulos têm de ser utilizados. Não há, portanto, a configuração de crime por desvio de recursos para o pagamento de precatórios

Paulo Afonso Vieira recebeu

48,24% dos votos
no 2º turno das eleições de 1994, o correspondente a

1.288.044,
derrotando Angela Amin (PPR)

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