São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997 |
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Votação de legalização é adiada
MARTA SALOMON
O projeto permite a exploração do jogo por empresas que venham a ser credenciadas pelos governos estaduais ou do Distrito Federal por um período mínimo e renovável de quatro anos. Para funcionar, essas empresas teriam de manter uma reserva financeira e comprovar capacidade econômica, mas não precisariam ser necessariamente brasileiras -uma exigência feita às administradoras de cassinos. O relator do projeto, senador Edison Lobão (PFL-MA), disse que não frequenta os pontos próximos ao Congresso, mas defende a legalização do jogo, para que passe a representar uma nova fonte de recolhimento de impostos. "Não tem mais solução", alega. "Depois de décadas de luta sem sucesso da polícia para acabar com o jogo do bicho, temos de colocar logo na legalidade." Lobão prevê a votação do projeto na CCJ na próxima semana. O projeto em discussão foi apresentado há três anos pelo ex-deputado José Fortunati (PT-RS). Ele só terá de voltar à Câmara se for modificado no Senado. A legalização enfrenta a oposição da Igreja Católica e dos evangélicos. Já a Caixa Econômica Federal, que administra outras seis loterias, faz lobby a favor do projeto. (MS) Texto Anterior: Bicho tem ponto nos fundos do Planalto Próximo Texto: Bares de SP instalam caça-níqueis Índice |
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