São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997 |
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Fusões na AL movimentam US$ 47 bi
VANESSA ADACHI
Esse volume representou um crescimento de 51% sobre as operações realizadas durante o ano de 96 inteiro, quando as fusões e aquisições na região atingiram US$ 31 bilhões. "Esse crescimento é consequência da aceleração das privatizações e do aumento dos investimentos externos nos países da região", diz o diretor do JP Morgan no Brasil, Octávio Castello Branco. O banco de investimentos norte-americano JP Morgan é líder no assessoramento dessas operações na América Latina. No Brasil, a principal operação realizada em 97 foi a privatização da Companhia Vale do Rio Doce. O negócio foi intermediado pelo Merrill Lynch, segundo colocado no ranking de fusões, com um total de US$ 6,2 bilhões. Para o diretor do JP Morgan, o Brasil é um alvo privilegiado dos investimentos estrangeiros pelo tamanho da sua economia. O Brasil representou US$ 2,1 bilhões do total de transações assessoradas pelo Morgan no período. Mas, segundo Castello Branco, o levantamento da Securities Data Company não leva em conta duas grandes operações feitas pelo Morgan: a concessão das regiões 1 e 10 da banda B de telefonia celular para o consórcio da Bell South e do Banco Safra, num valor superior a US$ 3 bilhões. Além dessas duas, o JP Morgan realizou outras cinco negociações no período, entre elas a compra de 33% do capital votante da Cemig pela Southern Energy, a associação entre as seguradoras Sul América e Aetna e a associação do Grupo Camargo Corrêa com o Banco Santander para adquirir o Banco Geral do Comércio. Texto Anterior: Déficit da balança foi de US$ 1,227 bi Próximo Texto: Venda da indústria recua 7% em agosto Índice |
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