São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997
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CBB nega calote a firma de marketing

'Cumprimos os acordos', diz Grego

LUÍS CURRO
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), Gerasime Bozikis, o Grego, afirmou ontem que a entidade não está devendo dinheiro à SportLink, empresa de marketing esportivo.
A SportLink presta serviços (acerto de contratos com empresas interessadas em explorar a imagem do basquete) à CBB desde 1995 e tem contrato até 1999.
Anteontem, o presidente da SportLink, João Henrique Areias, afirmou que não recebe da CBB, desde agosto, os 20% a que tem direito no total dos valores firmados.
Isso estaria acontecendo porque Grego não concorda com a percentagem acertada e os direitos de exclusividade da SportLink na negociação com empresas.
O presidente da CBB disse que ficou surpreso ao saber, pela Folha, que Areias decidiu impetrar na Justiça uma ação de cobrança.
"A CBB paga rigorosamente em dia os compromissos", disse Grego, que assumiu a entidade em julho passado. "Ainda não fomos notificados de nada", acrescentou.
Mesmo com o prenúncio de um embate judicial, Grego declarou que não pretende, ainda, trocar a SportLink por outra empresa.
"Nossa intenção é continuar conversando, para refazer o contrato com algumas modificações."
Segundo a SportLink, as negociações foram suspensas pela CBB. Daí, a decisão de ir à Justiça.
Brasileiro
Grego considerou infundadas as críticas recebidas, de mineiros e cariocas, sobre o Campeonato Brasileiro de 98 -que terá três times do Rio e um de Minas.
Clubes cariocas, como o Fluminense, acham que ficar fora do torneio mais importante do país pode afugentar patrocinadores.
"O patrocinador que quiser classificar seu clube terá que investir nele", afirmou Grego.
A redução de vagas para Minas (duas em 97, uma em 98) é forma de pressionar o investimento em um torneio estadual, disse Grego, para provar que merece mais espaço em nível nacional.

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