São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997 |
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CARLOS SARLI
Mais uma vez, o Tour chega ao Brasil com o campeão definido. Ano passado, na última hora, Slater desistiu de participar da etapa do Rio mesmo com a perspectiva de quebrar o recorde de sete vitórias em uma mesma temporada. Este ano, no entanto, ele coloca como objetivo uma vitória aqui e outra no Pipe Masters, no Havaí. Sua conterrânea, Lisa Andersen, também chegou ao título da temporada em Portugal. É o quarto mundial consecutivo da norte-americana da Flórida, que garante presença no Brasil e espera ainda vencer uma etapa no Havaí pela primeira vez. Enquanto isso, os brasileiros estão fazendo seu papel no circuito. Nos últimos 11 eventos do WQS/WCT, chegamos sempre ao pódio. Na segunda divisão, foram três vitórias em nove eventos, segundos e terceiros lugares sempre alcançados por atletas distintos, o que evidencia o potencial do time brasileiro. Por outro lado, isso não alterou substancialmente o quadro de classificados. Por isso, a perna brasileira será decisiva. São cerca de dez os brasileiros com chances de acesso pelo WQS. Na divisão principal, Neco Padaratz, com três terceiros lugares no ano, ocupa a sétima posição e está próximo de chegar à melhor classificação alcançada por um brasileiro, logo em seu primeiro ano de Tour. Por aqui, Fábio Gouveia chegou à liderança do ranking. Mesmo ficando em segundo nas boas ondas do Maluf, no Guarujá, no último domingo, ele mostrou que continua sendo o melhor surfista do país. Texto Anterior: Inexperiência não preocupa Zagallo Próximo Texto: Prejuízo; Organização; Alpinismo Índice |
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