São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997 |
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'Ação' estréia em 1998
DENISE MOTA
"Eles resolvem encontrar o delegado, e o filme se torna uma caçada", afirma o cineasta Beto Brant. "Só que, desses quatro amigos, um tem um segredo", diz o escritor Marçal Aquino. O diretor repete na nova trama, como no primeiro filme, os flash-backs diretos, que sugerem o passado ao espectador à medida que o filme se desenrola. "'Ação' começa como se fosse uma história inocente, com uma pescaria entre velhos conhecidos. Mas isso é um pretexto para que um deles mostre a foto recente de um ex-torturador. Aí corto para os anos 70, com um assalto a banco, em que os amigos são presos." Apesar da semelhança de estilo entre "Ação" e "Os Matadores", Brant nega que esteja definindo o policial como sua marca registrada. "São histórias fortes, mas não indicam um estilo. O que me interessa é a nossa realidade. Vou sempre procurar estranhezas pelos cantos do Brasil." Além de Leonardo Vilar (de "O Pagador de Promessas") no papel do delegado, o filme tem nos papéis principais José Carlos Machado, Genésio Barros, Carlos Mecena e Cacá Amaral, todos atores de teatro. "Os Matadores", filmado em julho de 95, custou R$ 850 mil. "Ação entre Amigos", em fase de finalização, tem gastos estimados em R$ 1,5 milhão. O longa deve ser exibido entre fevereiro e abril de 1998. (DM) Texto Anterior: 'O Invasor' enfoca deslealdade empresarial Próximo Texto: Ator pode fazer musical na Broadway Índice |
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