São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Venda mundial de carros sobe 50% até 2015
ARTHUR PEREIRA FILHO
A maior parte do crescimento ocorrerá na China, Índia, América Latina e países do Leste Europeu, e não nos países mais desenvolvidos da Europa, no Japão e EUA. As montadoras que pretendem conquistar uma fatia importante dos novos mercados devem se antecipar e instalar fábricas de automóveis nessas regiões. É isso que a Mercedes-Benz está fazendo, explica Ben van Schaik, presidente da Mercedes-Benz do Brasil. Schaik conta que, como parte do processo de globalização, a Mercedes está substituindo o "made in Germany" (produzido na Alemanha) pelo "made by Daimler-Benz" (produzido pela Daimler-Benz, holding que controla a Mercedes). "A produção local torna a empresa menos vulnerável às flutuações monetárias e aos obstáculos comerciais", afirma Schaik. Como exemplos da política de globalização da Mercedes, lembra a produção da Classe M, linha de utilitários leves, nos EUA, do carro compacto Smart, na França, e do Classe A, no Brasil. 432 dias A Mercedes conta os dias para o lançamento do primeiro automóvel no Brasil. "O cronograma de obras está em dia. Faltam exatamente 432 dias para o início das obras", diz Schaik. Ele espera que o carro faça no Brasil o mesmo sucesso que teve na Alemanha: a Mercedes vendeu 36 mil unidades em dois dias. O Classe A será colocado à venda no Brasil em janeiro de 99. Vai custar entre US$ 25 mil e US$ 30 mil. A fábrica de Juiz de Fora deve produzir 40 mil unidades no primeiro ano e 70 mil carros a partir de 2000. (APF) Texto Anterior: Exportações da Volks crescem 60% em 98 Próximo Texto: Bovespa sobe 2%; NY e Londres recuam Índice |
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