São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sob vaias, seleção ganha apertado de marroquinos

ALEXANDRE GIMENEZ
ENVIADO ESPECIAL A BELÉM (PA)

Sob várias, seleção ganha apertado de marroquinos
Com gols de Denílson no final da partida, a seleção brasileira derrotou Marrocos por 2 a 0, ontem, em Belém, amenizando as insistentes vaias da torcida paraense.
Contrariando as expectativas dos organizadores, que previam fracasso de público, o estádio do Mangueirão esteve cheio, e os torcedores saíram insatisfeitos com o time e o técnico Zagallo.
"Foi um teste excelente. Estou satisfeito. Enfrentamos um time da escola africana, que sabe jogar, apesar das faltas", disse Zagallo. "Beleza, povo do Pará! Obrigado por tudo", finalizou.
Em campo, a seleção encontrou dificuldades contra um adversário que corria muito e marcava forte.
A inexperiência pesou. Os jogadores que entraram em campo ontem tinham uma média de apenas 11,2 partidas pela seleção. O time ainda perdeu um pênalti no início, com Dodô acertando a trave.
A seleção se abalou, e Marrocos passou a dominar o jogo, perdendo quatro chances. O Brasil foi vaiado ao final do primeiro tempo.
As vaias aumentaram na segunda etapa. A torcida passou a pedir "Edmundo", que não foi convocado, a chamar a seleção de "timinho", a xingar o técnico Zagallo e a gritar "olé" a cada lance de Marrocos. Aos 32min, o juiz não marcou pênalti claro em Juninho.
Dois minutos depois, aconteceu o primeiro gol de Denílson, após falha do goleiro marroquinho. Aos 42min, Denílson sofreu pênalti, que ele mesmo converteu.

Texto Anterior: Morre torcedor que foi baleado durante jogo; Bebeto é recebido com festa pelo La Coruña
Próximo Texto: Usuriaga é suspenso por 2 anos por doping; Bebeto é recebido com festa pelo La Coruña
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.