São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997
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Familiares vão à Justiça

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A família de Claudemir Reis disse que vai à Justiça para processar a Ademg (Administradora de Estádios do Estado de Minas Gerais) e o Estado pela falta de segurança no Mineirão.
Claudemir morava com a mãe e uma irmã no bairro São Pedro, zona sul de Belo Horizonte. Segundo a mãe, a viúva Sebastiana da Silva Reis, ele era evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus e fanático pelo Atlético-MG. Ia aos jogos do Cruzeiro torcer contra.
Ele cursava a oitava série do primeiro grau e ajudava a sustentar a família com o salário de R$ 120 que recebia como office-boy.
O atleticano Arlei Pinho de Almeida estava no jogo e disse que conheceu Claudemir Reis minutos antes do conflito. Segundo Almeida, estavam vendo o jogo da arquibancada e saíram para tomar um refrigerante.
Almeida disse outras duas bombas foram atiradas.

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