São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997
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Família leva adiante lenda do chappat

MARCOS DÁVILA

Há três anos, num verão em Florianópolis, o estudante paulistano Gustavo Gattai conheceu Dona Natércia. Essa senhora, moradora da praia da Lagoa, sempre preparava para seus filhos uma espécie de panqueca, que acabou atraindo amigos e turistas. Depois de comer em sua casa, André resolveu aprender a fazer a massa, cujo a receita, à base de farinha, aveia e germe de trigo, havia persistido gerações e gerações na família de Natércia.
Essa história curiosa pode ser considerada a gênese do bar Chappat (nome da tal massa), inaugurado há um mês na Vila Madalena.
Primeiro, Gustavo abriu um bar bem simples, ainda na Lagoa, para fazer a massa com o recheio original de cenoura, alface e molho shoyo, criado por sua irmã e sócia, Andrea. Depois, com a insistência dos amigos, eles trouxeram o chappat para São Paulo.
Se o despojamento da praia não sofreu muitas alterações no bar daqui, o mesmo não aconteceu com os recheios, que ficaram mais "sofisticados". São doze sabores -quatro doces e oito salgados- incluindo ingredientes como tomate seco, peito de frango desfiado, até sorvete de creme.
Num trecho do cardápio, a história do chappat é contada como lenda: a massa foi descoberta por Colombo na Índia e tornou-se a comida dos oficial dos marujos, chegando posteriormente no Brasil. Verdade ou não, vale a pena conferir.
CHAPPAT - r. Fidalga, 66, Vila Madalena, região sudoeste, tel. 813-3398. 200 lugares. Seg. a sex.: 12h às 15h e 18h às 2h. CC: D, M e V. Preços: R$ 1,50 (chope) e R$ 9 (uísque). Estac. c/ manob. (R$ 3). Música ao vivo (ter. e qua.).

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