São Paulo, sábado, 11 de outubro de 1997 |
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Economista reage a assalto e leva tiro
OTÁVIO CABRAL
O tiroteio aconteceu por volta da 1h30 de ontem, na praça Campo de Bagatelle, no Parque Anhembi (zona norte de São Paulo). Segundo a polícia, Morais Júnior estava parado em seu Corsa com uma mulher quando o estudante Ricardo Ferreira dos Santos, 18, se aproximou do carro com um revólver na mão. Antes do acusado anunciar o assalto, o economista sacou o revólver que guardava embaixo do banco e disparou duas vezes, acertando o braço e o ombro de Santos. Revide O estudante teria revidado aos disparos e atirado quatro vezes. Um dos tiros acertou a cabeça do economista. Os outros três, a lataria do carro. Mesmo ferido, Santos teria fugido depois de dar os tiros. Testemunhas do tiroteio levaram o economista à unidade do PAS em Santana. Após medicado, ele foi transferido para o Hospital Presidente, onde continuava internado até a noite de ontem, consciente e sem correr risco de vida. A mulher que estava com o economista não o acompanhou ao hospital, segundo a polícia. Chamada, a Polícia Militar foi ao hospital interrogar o economista, que descreveu o homem que o assaltou. Com a descrição, a polícia percorreu os hospitais da zona norte de São Paulo e acabou encontrando Santos -que é muito parecido com o relato do economista- baleado no Hospital do Mandaqui. Reconhecimento Como ele entrou em contradição ao tentar explicar como havia sido baleado, foi levado ao Hospital Presidente, onde foi reconhecido pelo economista como sendo o homem que o atingiu. Levado ao 13º DP (Casa Verde), o estudante confessou o crime, segundo o delegado Paulo Roberto Barbosa Leite. Ele foi autuado em flagrante por tentativa de roubo e homicídio. Procurado pela reportagem, ele não quis dar entrevista. Morais Júnior foi considerado vítima pelo delegado e não foi indiciado por ter dado dois tiros no suposto assaltante. (OC) Texto Anterior: Motorista diz que não viu a caçamba erguida Próximo Texto: Motoboy inocenta policial no caso Ota Índice |
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