São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997
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Pavimentação 'some' no Pará

ESTANISLAU MARIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

Seguradoras, funcionários de empresas de transporte de carga e de passageiros, policiais e motoristas ouvidos pela Agência Folha são unânimes: não é seguro trafegar pelas rodovias federais no Estado.
A BR-316 (Belém-São Luís) e a BR-010 (Belém-Brasília), as únicas asfaltadas, possuem trechos tão esburacados que a pavimentação praticamente desapareceu.
O presidente do sindicato dos transportadores de carga, Julião Moojen, alerta os motoristas para todo o trecho paraense da Belém-Brasília após Ipixuna do Pará (180 km a sudeste de Belém).
Segundo ele, são cerca de 190 km "sem acostamento e com pouca sinalização". "Há trechos em que o mato cobre placas e acostamento. E outros com desnível muito grande entre a pista e o acostamento", diz o gerente da Viação Itapemirim Roque de Lima.
Na Belém-São Luís, o problema se repete, sobretudo após Capanema (150 km a leste de Belém). O trecho mais movimentado, porém, está nos 90 km saindo de Belém. A BR-316 e a BR-010 se confundem em uma única pista, e o fluxo é de 60 mil carros/dia. A duplicação dos primeiros 63 km saindo de Belém começou em agosto.

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