São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997
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Civic brasileiro mantém padrão importado

HENRIQUE SKUJIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das ausências mais sentidas no Brasil Motor Show é a da Honda. O visitante que procurar os carros da marca japonesa durante a exposição não vai encontrar. A Honda decidiu não participar da exposição para poder concentrar todas suas atenções na inauguração, na última segunda-feira, de sua nova fábrica.
Apesar de a fábrica brasileira ser pouco automatizada, a Honda manteve a qualidade do Civic Sedan nacional em relação à versão importada dos Estados Unidos.
Na inauguração da fábrica da marca em Sumaré (130 km de São Paulo), a Folha fez uma pequena avaliação no carro nacionalizado.
A primeira impressão ao volante foi bastante positiva. O motor 1.6, de 106 cavalos, e o câmbio, de engates fáceis, mostraram a mesma eficiência do norte-americano.
Vale lembrar que câmbio e motor, assim como 60% dos componentes do Civic brasileiro, são importados. A nacionalização máxima não deverá superar os 80%.
O interior também em nada difere da versão norte-americana: é simples, mas muito bem-acabado. A única constatação negativa foi o encosto de cabeça do banco que se soltou durante a avaliação.
Outro destaque mantido na versão brasileira foi o baixo índice de ruído no interior do veículo.
O Civic brasileiro terá ainda uma versão com motor V-Tec 1.6 16V de 126 cv. O V-Tec controla o tempo de abertura das válvulas conforme a rotação do motor oferecendo melhor desempenho principalmente em baixas rotações.
Futuramente, a nova fábrica deve produzir as versões cupê e perua do Civic. Um carro pequeno também está nos planos da Honda.

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