São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 1997 |
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Resignado, São Paulo já analisa fracasso
MÁRIO MAGALHÃES
Para o goleiro Rogério, a equipe perdeu anteontem para o Flamengo (1 a 0, gol de Athirson) porque parecia um bando de "índios", errando muito ("persistir no erro é burrice") e com "jogador querendo resolver tudo sozinho". Carlos Caboclo, diretor de futebol, afirmou que Dario vai continuar no cargo. E se o clube for eliminado da Supercopa? "Aí não posso garantir. Isso é assunto para o presidente, Fernando Casal de Rey." Quase eliminado do Campeonato Brasileiro, o clube agora vai priorizar a Supercopa -amanhã enfrenta o Flamengo. Já começou, porém, o balanço dos fracassos de uma equipe apontada por muitos, no início do campeonato, como das melhores, já que, no primeiro semestre, foi vice-campeã paulista. No sábado, o treinador deixou no banco Denílson, 20, e Dodô, 23, supostamente cansados pelo amistoso da seleção contra Marrocos na quinta-feira. Eles entraram no segundo tempo -e pioraram a equipe. Dario Pereyra elogiou o meia Silas, 32, substituído na segunda etapa. Na primeira, as jogadas ofensivas passavam por seus pés. "O time esteve muito lento, só estudando o Flamengo", diagnosticou o goleiro Rogério, insatisfeito. Analisando o desempenho no campeonato, o técnico afirmou: "O grupo era novo, continua sendo novo, e os reforços estão chegando tarde". Para Rogério, "faltou equilíbrio no campeonato, equilíbrio a cada partida". Denílson teria xingado o árbitro Wilson Mendonça em uma entrevista após a partida. O juiz teria ouvido e ameaçado narrar na súmula, o que poderia provocar a suspensão do meia. Esta semana, a diretoria do clube se reunirá com o atleta par analisar a atual situação de indisciplina de Denílson. Ele é o jogador que mais recebeu cartões no torneio -oito amarelos (um deles anteontem) e um vermelho. Texto Anterior: Mamma mia! Próximo Texto: Anteontem Índice |
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