São Paulo, terça-feira, 14 de outubro de 1997 |
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Solução é vacina, afirma inglesa
LUCIA MARTINS; JAIRO BOUER
A sueca Bretta Wahren também defendeu mais investimentos em pesquisas de vacinas. Hoje, ela trabalha com 850 soropositivos que já tomam vacinas terapêuticas -que servem para elevar o potencial imunológico dessas pessoas. Essas vacinas -feitas com vírus morto- ajudam a melhorar o quadro do paciente, mas não representam melhora considerável. Mas vacinas para prevenir a infecção ainda estão longe de ser produzidas. A maneira mais fácil de fazê-las seria por meio de testes em pessoas não-contaminadas. Mas, como não há garantias de que esses testes seriam seguros, isso ainda não é feito. A médica sueca é contra a realização desse tipo de teste. "É muito arriscado." Para ela, uma vacina que previna a Aids está longe de ser uma realidade. Em vez de vacinas que utilizam vírus mortos ou atenuados -e que trazem riscos de "aparecimento" da doença-, o pesquisador Francês Luc Montagnier, do Instituto Pasteur (Paris), prefere vacinas que usem genes do HIV que controlam o processo de replicação do vírus. (LM e JB) Texto Anterior: 'Nunca dissemos que tínhamos a resposta para tudo' Próximo Texto: Laboratórios tentam novas drogas Índice |
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