São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997
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Parentes tentam burlar revista no HC

DANIEL NASCIMENTO DE CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Se dependesse dos parentes e amigos dos pacientes internados, bombons, pirulitos, refrigerantes, frutas e até comidas mais pesadas, como feijoada, seriam a saída para problemas de desnutrição.
Vera Lúcia Amaral, que trabalha como recepcionista no Hospital das Clínicas, em São Paulo, afirma que, apesar do acompanhamento das nutricionistas, muitos tentam burlar a dieta do paciente.
"As pessoas chegam a trazer vasilhas grandes com frutas e doces e dizem que é apenas um presente", conta ela.
Há dez meses no posto, ela lembra que há casos cômicos e, ao mesmo tempo, descarados de tentativas de entrar com alimentos proibidos.
Roupas
"Uma senhora chegou a trazer uma marmita com uma feijoada recém-preparada. Ela a enrolou em uma toalha e quis entrar, alegando que eram roupas do paciente. É lógico que nós não deixamos", diz.
Segundo ela, a ordem é que sejam revistadas as bolsas e os pacotes. "Mas nós não podemos tocar nos pertences. Se percebemos algo suspeito, pedimos à pessoa que abra com suas próprias mãos."
Autorização
Para entrar com qualquer tipo de alimento, o visitante precisa de uma autorização do nutricionista do paciente.
Além disso, os produtos precisam ser discriminados.

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